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Lucas Sperb apresenta o Google Glass ao Campus Camaquã

ImagemNa última sexta-feira (23), os alunos do campus Camaquã tiveram a oportunidade de conhecer o Glass, nova tecnologia desenvolvida pelo Google. A experiência foi possível através de uma parceria com o Sesc Camaquã, que viabilizou a visita do estudante de Biomedicina Lucas Sperb, um dos oito mil selecionados no mundo inteiro para testar o óculos. Na ocasião, Lucas palestrou aos alunos, contando sobre a obtenção do equipamento e sobre a sua trajetória acadêmica.

Para adquirir os óculos, Lucas se inscreveu no concurso “If I had a Glass”. No programa, lançado em março, a empresa pedia sugestões de aplicativos para o aparelho e premiou as melhores ideias com um convite para adquirir o produto antes do lançamento oficial. O estudante então propôs o desenvolvimento de um aplicativo que visa ajudar os usuários a tocarem violão, exibindo a letra e a cifra das músicas na tela.Imagem

Após passar no concurso, Lucas começou a pensar de que forma bancaria a viagem a Nova York. O estudante então buscou auxilio financeiro do banco Santander e da Universidade Feevale. Apenas o Glass custou US$ 1,5 mil, fora os gastos com a viagem para os EUA e a compra de um bom smartphone Android para melhorar a experiência de uso dos óculos.

Lucas reconhece a importância do ensino técnico na sua formação. Natural de Camaquã, o jovem foi para o Rio de Janeiro estudar na Escola Sesc de Ensino Médio com apenas 13 anos. No instituto carioca, ele teve contato com disciplinas técnicas, em especial a fotografia, conhecimento usado para desenvolver o aplicativo musical. “Me interessei por tecnologia na Sesc, a escola tem um foco tecnológico”, contou. Após concluir o Ensino Médio, Lucas retornou ao Rio Grande do Sul, onde cursa Biomedicina na universidade Feevale, localizada em Novo Hamburgo. “Escolhi a Biomedicina por ser o braço tecnológico da Medicina”.

ImagemNas próximas semanas, Lucas embarca para Wuhan, na China, onde vai passar dois anos estudando Biotecnologia e Mandarim, além de aperfeiçoar seu inglês. “Consegui a bolsa através do Programa Ciência sem fronteiras. Eles avaliam a nota do Enem e a proficiência do idioma do país ou do inglês, além de valorizarem bolsas de iniciação científica e prêmios acadêmicos, como olimpíadas de matemática e astronomia”, declarou, incentivando os alunos.

Última atualização (Seg, 26 de Agosto de 2013 14:24)